Emílio Morenatti
Emilio Morenatti é um fotógrafo espanhol, nascido em 1960. Começou sua carreira no fotojornalismo em um jornal local em Jerez de La Frontera, Espanha, enquanto estudava para ser um desenhista. Em 1992, entrou na Agencia EFE, a principal agência de notícias espanhola, e se mudou para Sevilha. De lá, ele cobriu uma variedade de eventos nacionais e internacionais.
No final de 2003 ele foi para o Afeganistão como um correspondente da The Associated Press. Baseado em Cabul, ele cobriu o processo democrático no país após a queda do regime talibã.
Em 2005, ele foi enviado para cobrir o conflito do Oriente Médio para a Associated Press.
Em 2006, enquanto cobria o conflito na cidade de Gaza, ele foi seqüestrado por homens armados e foi solto, ileso, um dia mais tarde.
Em agosto de 2009, no Afeganistão, ele perdeu o pé esquerdo quando o veículo de militares norte-americanos no qual estava passou sobre uma mina terrestre muito forte Começou seu tratamento nesse país, em hospital de campanha, até estar com a saúde estabilizada e o concluiu nos Estados Unidos, num hospital militar especializado em ferimentos por minas terrestres.
No ano de 2010 Morenatti foi para a África do Sul para cobrir a Copa do Mundo para a Associated Press, empresa jornalística na qual trabalha até hoje. No dia da partida de futebol entre Brasil e Portugal ele realizou uma bela fotografia de sul africanos assistindo a partida em um subúrbio de Johanesburgo e também cobriu a epidemia de cólera no Haiti.
Sua disposição para trabalhar em áreas de conflito ou catástrafe, não diminuiu, apesar de ter perdido o pé.
Atualmente está baseado no Paquistão e cobre toda a Ásia Central para a Associated Press.
Morenatti ganhou vários prêmios no The Fuji Europeu Press Awards 1996 e The National headliner Awards 2005 e 2006 e em 2007 foi premiado com a menção honrosa do World Press Photo
Em 2008 ganhou o prêmio Newspaper Photographer of the Year da Pictures of the Year International, com a fotografia Running From Gas.
Suas fotos são surpreendentes e encantam pelo enquadramento e pela visão artística que tem de situações do cotidiano, quer em zonas de conflito, quer em áreas de paz.
Por Guilherme Rizzo 8º B - nº 15